Esta semana é mais pequena. Sexta-feira comemora-se o Dia do Trabalhador!

O dia do trabalhador foi marcado pela manifestação mais marcante de luta pelos direitos dos trabalhadores. Aconteceu em Chicago, no dia 1 de Maio de 1886. Milhares de trabalhadores juntaram-se nas ruas para protestar contra as suas más condições de trabalho e contra a enorme carga horária: cerca de 13/14 horas diárias.  A proposta era reduzir a carga horária para 8 horas diárias, com um dia de descanso semanal e o direito a férias.

Em Portugal este dia  começou a ser comemorado apenas a partir de Maio de 1974, e só em Maio de 1996 os trabalhadores portugueses passaram a trabalhar 8 horas por dia.

Embora tenhamos adquirido mais direitos ao longo do tempo, o mundo tornou-se cada vez mais competitivo. Os hábitos laborais mudaram e uma das consequências deste ritmo atual, seja qual for a profissão, é o stress.

Cada vez mais começam a surgir diversos estudos sobre o nosso ritmo de trabalho, as suas consequências e efeitos associados, como é o caso da síndrome de Burnout.

A Síndrome de Burnout é um estado de tensão emocional ou mental, caracterizado por exaustão física, devido ao acumular do stress diário e da subcarga no trabalho. O próprio termo “burnout” demonstra que esse desgaste danifica aspetos físicos e psicológicos da pessoa. Afinal, traduzindo do inglês, “burn” quer dizer “queima” e “out” significa “exterior”. Normalmente os sintomas numa fase inicial podem-se confundir com depressão.

Podemos dividir os sintomas em duas vertentes:

sintomas físicos: dores de cabeça constantes, tonturas, alterações no sono, problemas digestivos, falta de ar, excesso de cansaço.

– sintomas psíquicos: ansiedade, dificuldade em concentrar-se, variações de humor, perda de motivação no emprego, ficar isolado dos colegas de trabalho.

Alguns sinais externos podem ser o aumento acentuado do tempo de realização das  tarefas profissionais, assim como faltas e atrasos ao trabalho.

Além do tratamento, que normalmente inclui terapia e medicamentos (antidepressivos), é necessário uma mudança no estilo de vida. A atividade física regular, os exercícios de relaxamento, dormir bem, ter uma boa alimentação e manter uma vida social ativa, são comportamentos que devem entrar na nossa rotina, pois ajudam a controlar os sintomas.

Quando estamos bem, trabalhamos melhor! Estejamos atentos à nossa saúde e às pessoas que nos rodeiam!

E já agora, bom feriado!