Os tempos atuais têm proporcionado o aparecimento de modelos inovadores que têm permitido desenvolver novas soluções para o sucesso das organizações. E o sucesso das organizações está directamente relacionado com pessoas, os pilares de qualquer organização.
Sendo as pessoas uma das variáveis mais importante para o sucesso de uma empresa, tem sido essa também uma área de maior estudo e intervenção com resultados inovadores já em prática em várias empresas.
Como amostra desse resultado positivo gostaria de referenciar um modelo que considero particularmente interessante tendo em conta a importância que atribuem às necessidades básicas humanas, tais como a introspeção, o convívio, a amizade, o amor e as atividades lúdicas.
Mais conhecida de uma forma geral temos a Google. Em Portugal destaco a Blip.
Estas empresas, conscientes das necessidades reais das pessoas, adotaram como estratégia de motivação e de aposta no potencial criativo a promoção de atividades lúdicas, de lazer e bem-estar.
O “ócio criativo” passou a ser uma realidade bem presente em várias organizações e é certo que os resultados têm gerado pessoas mais felizes, motivadas e mais eficazes. Pessoas mais felizes geram melhores resultados!
O termo “ócio criativo” tem o cunho do sociólogo italiano Domenico de Masi e é uma teoria que assenta na estruturação das atividades humanas em uma combinação equilibrada de trabalho com alegria, estudo e lazer.
Imagine-se! Aquilo que passamos décadas a negar (neg–ócio) é neste momento para algumas empresas uma maneira de potenciar avanços do conhecimento e criatividade humana e consequentemente obter mais negócios!
Do grego “escolé”, Ócio foi a palavra resultante da tradução feita pelos antigos latinos. A palavra na origem significa escola, tempo de escuta, de liberdade, de reflexão e de interiorização.
Em síntese, proporcionar às pessoas uma experiência integral e relacionada com o sentido da vida e os valores de cada um, tem vindo a ser cada vez mais a estratégia de algumas organizações.
O resultado é positivo!