Tal como em muitos aspetos da vida, para não dizer todos, a imagem é essencial.
Quer associemos a imagem à estética ou à reputação, a imagem condiciona, é fator de atração, sedução e paixão ou em sentido inverso de indiferença ou mesmo repulsa. A marca é isso tudo.
Como nos refere Carlos Coelho (Especialista em criação e gestão de marcas Presidente Ivity brand corp), se o produto é o corpo, a marca é a alma, é aquilo que traduz o campo dos sentidos inexplicáveis pela razão.
No comércio, a marca é o ativo por excelência. A prová-lo, os mais recentes dados estatísticos. O volume de pedidos de registo de marcas nacionais e comunitárias permitem indiciar que nos últimos anos novos recordes absolutos serão estabelecidos em ambas as vias. As marcas são os verdadeiros motores das organizações e já provaram ser capazes de retribuir com resultados concretos a forma e o cuidado com que são construídas e geridas, não só a nível nacional mas também internacional Cerviño, Cubillo e Sánchez[1].
Compreender a essência de uma marca é hoje um dos maiores desafios da gestão moderna, uma vez que coloca em cima da mesa um assunto até aqui designado genericamente como “publicidade” mas que começa a ser apontado como um dos maiores ativos de uma organização. A marca, enquanto património garante a perpetuidade de um negócio, surge assim a enquadrar uma nova disciplina da gestão, não devendo por isso ser deixada na mão de amadores ou curiosos.
Potenciar ou manter a competitividade sustentada das empresas pela via da criação de marcas constitui um desafio e uma inevitabilidade e surge como resultado natural de estratégias empresariais integradas, cada vez mais fomentadas e incentivadas por apoios, nomeadamente governamentais.
[1] Cerviño, Julio; Cubillo, José María e Sánchez, Joaquín; Made in Effect, Competitive Marketing Strategy and Brand Performance An Empirical analises for spanish brands, Journal of American Academy of Business, Cambridge; Mar 2005; 6, 2; ABI/INFORM Global, pg. 237