Nos artigos anteriores referiu-se a importância dos recursos humanos e da necessidade de uma empresa adquirir vantagens competitivas temporárias.
Neste contexto e atualmente, a tecnologia adquire novas formas a cada dia que passa. Com base nesta evolução não deverá uma empresa ter em conta este fator que pode revolucionar tanto o trabalho interno de todos os recursos humanos, como a própria ligação com o exterior?
A rápida resolução de um problema, a necessidade do constante contato in realtime, a facilidade de comunicação dentro dos próprios departamentos de uma empresa pode ser um fator de redução de duplicação de trabalho desnecessário, traduzindo-se numa produtividade mais eficiente. Esta transformação também será visível junto dos clientes pois neste caso, aliando os recursos certos no momento certo, estes poderão beneficiar de um serviço melhorado, simplificado mas com a mesma qualidade do passado.
O problema na implementação deste conceito reside no uso deslocalizado e sem um objetivo específico na empresa. A tecnologia não tem o pressuposto de complicar mas sim de tornar tarefas árduas ou mais demoradas em algo simples, direto e imediato.
Deste modo torna-se crucial um planeamento real e que sobretudo vá ao encontro do universo da empresa. Este planeamento deve definir estratégias personalizadas de acordo com o público-alvo interno e externo da mesma.
Em suma esta conexão poderá trazer diversos benefícios para todos e sobretudo permitir o crescimento da empresa como um todo, caso seja usada devidamente e em situações identificadas como possivelmente problemáticas.
Como é conhecimento geral, a Gestão por Processos antecipou-se em 20 anos à ISO9001 através dos ERP.
Os ERP, agora na sua geração II, incumbem um ATAQUE aos poderes instalados nas organizações.
Desse modo, as TIC são, muitas vezes encaradas pelos RH das organizações como um ataque ao seu “poder” (de terem a capacidade de ser areias na engrenagem), ao contrário daquilo que é o entendimento dos decisores.
Bem vindas sejam as TIC,
…desde que não se complique, como tantas vezes já assisti: gestores que se se sentam atrás das secretárias fazendo dos seus colaboradores meninos de escola primária, porque são aqueles quem tem acesso às TIC.
Temos, assim, em algumas, muitas situações, os info-informados e os info-desinformados… com tudo o que de menos bom possa daí advir. Nesse caso, as TIC são o elo mais fraco.
“Nenhuma ideia brilhante consegue entrar em circulação se não agregando a si qualquer elemento de estupidez. O pensamento colectivo é estúpido porque é colectivo: nada passa as barreiras do colectivo sem deixar nelas, como real de água, a maior parte da inteligência que traga consigo” Fernando Pessoa