Portugal necessita de um esforço individual e coletivo de internacionalização das suas empresas.
Para se ter uma ideia de dimensão, Portugal representa cerca de 0,3% do PIB Mundial. Em termos práticos, hoje por cada 1000 (mil) Euros de riqueza criada em todo o Mundo, Portugal cria apenas 3 (três) Euros.
Uma má notícia? De maneira alguma! Simplesmente que existe uma “imensidão” para vendermos os nossos produtos e os nossos serviços quando “saltamos” e pensamos para fora das nossas linhas de fronteira. As fronteiras físicas, obviamente, mas em primeiro lugar as fronteiras psicológicas, as da nossa mentalidade.
Internacionalizar não significa que, de forma casuística ou eventual, vendemos para clientes em países estrangeiros. Requer uma abordagem muito mais estruturada.
Um processo de internacionalização depara-se sempre com grandes obstáculos: é demorado, exige investimentos e envolve riscos consideráveis.
As grandes empresas possuem recursos e competências próprias para financiar os seus processos de alargamento de mercados.
As pequenas e as “muito pequenas” empresas, regra geral manifestam grandes vulnerabilidades e concentram a totalidade das suas atividades nos seus mercados locais ou no mercado nacional. Não têm, nem recursos, nem o expertise adequados para identificar e definir as possibilidades de estabelecer negócios em outros países.
Por tal, as empresas devem ser capazes de fazer o seu trabalho de casa, sendo inevitável crescer e criar massa crítica.
Lideranças com capacidades de projetar uma Visão de Futuro, uma Estratégia cuidada e proficiência nas questões do Marketing Internacional são os desafios para os quais os responsáveis de muitas PME já se capacitaram, mas há ainda um percurso a percorrer para uma grande parte das empresas que ainda não alcançaram este estádio de desenvolvimento.
Portugal precisa das nossas Empresas. O que estamos dispostos a fazer por Portugal?