Com as férias à porta, seja no campo ou na praia, há sempre mais tempo para por a leitura em dia.
Já escolheu o seu livro?
Aqui ficam algumas sugestões de “quem escreve no ponto”, escolha a temática que mais lhe agradar e… boas leituras!
Sugestão 1, por Vítor Ferreira:
“O Dilema da inovação” de Clayton M. Christensen
O professor de Harvard, Clayton M. Christensen diz-nos que até as grandes empresas podem fazer tudo certo e ainda assim perder sua liderança de mercado – ou pior, desaparecer completamente. É o caso da Kodak ou da Nokia. Com foco na “tecnologia disruptiva” o processador 8088 da Intel ou a escavadora hidráulica, Christensen mostra porque a maioria das empresas podem falhar em novas “ondas tecnológicas “. Seja na eletrónica ou no retalho, uma empresa de sucesso com produtos estabelecidos ficará para trás, a menos que os gestores saibam quando abandonar as suas estratégias tradicionais (que são curiosamente estratégias de sucesso). Usando as lições de sucessos e fracassos de empresas líderes, “O dilema da inovação” apresenta um conjunto de regras para capitalizar o fenómeno da inovação disruptiva.
Sugestão 2, por Marcos Ramos:
“Sapiens – História Breve da Humanidade” de Yuval Noah Harari
Editado em inglês pela primeira vez em 2014 mas com origem em Israel em 2011, este livro é um sucesso mundial e esteve na lista de leitura de muitas personalidades influentes em todo o mundo como Barack Obama, Bill Gates ou Mark Zuckerberg.
Um livro que descreve o processo de evolução história, desde há 100.000 anos quando seis espécies humanas habitavam a terra, até à prevalência do homo sapiens na atualidade. Como se relacionavam as espécies, como foram criadas comunidades e a evolução cultural dentro de cada uma delas até aos dias de hoje, em que vivemos sob influência da religião, da política, das nações, leis, consumismo, etc.
Aborda também grandes saltos evolutivos da sociedade: a Revolução Cognitiva, a Revolução Agrícola, a Unificação da Humanidade e a Revolução Científica que representam as quatro partes principais em que Yuval Noah Harari, professor de História na Universidade Hebraica de Jerusalém, divide este livro.
Este livro teve reações bastante díspares junto do público global. A maioria dos leitores aprovou de forma bastante vincada este livro, transformando-o no sucesso mundial que é, mas por outro lado muitos académicos mostraram-se bastante críticos com alguns dos conteúdos.
Como será o futuro? Um livro que faz pensar e ajuda a compreender o passado, ao desafiar muitas coisas que pensávamos que sabíamos sobre a construção da humanidade e de que forma podemos influenciar o presente e futuro. Será que podemos?
Sugestão 3, por António Calheiros:
“Conta-me Estórias – Storytelling na gestão de pessoas” de José Bancaleiro e Pedro Ramos
É uma coletânea de pequenas estórias escritas por 52 profissionais de gestão de pessoas, coligidas por José Bancaleiro e Pedro Ramos. As estórias são inspiradas em episódios da carreira destes profissionais e levam-nos a refletir sobre tudo o que está à volta da gestão das pessoas.
As estórias contam episódios divertidos, decisões difíceis, surpresas, etc. Todas bem escritas. Levam-nos a recordar coisas que nos aconteceram a nós, ou a perspetivar eventos que nos poderiam ou poderão acontecer.
Cada estória tem cerca de 3 páginas, o que permite uma leitura rápida e leve, mas que deixa sementes para uma reflexão e possível discussão mais aprofundada.
Sugestão 4, por Rafael Cruz:
“O Projeto da Produtividade” de Chris Bailey
Muitos de nós no nosso dia-a-dia não conseguimos fazer tudo aquilo que tínhamos planeado. Muitos de nós questionamo-nos de que modo podemos ser mais produtivos no trabalho e em todas as dimensões da nossa vida.
Neste livro o autor propõe mais de 25 práticas que o ajudarão a produzir mais e com melhor eficiência, desde trabalhar nas tarefas mais difíceis na altura do dia em que a energia está no pico, a programar menos tempo para tarefas importantes ou consumir cafeína por estratégia, não por hábito.
É uma importante reflexão de como podemos fazer as tarefas do dia-a-dia de forma mais produtiva e atingir os nossos objetivos pessoais e profissionais.