2016 chega repleto de incertezas com um cenário politico nacional e internacional instável. Uns olham para o panorama atual e veem inúmeras ameaças, outros olham e veem oportunidades, veem esperança. De uma forma ou de outra, este vai ser certamente um ano de mudança.
Mas como podemos contribuir para o sentido destas mudanças?
O 1º passo é estar atento, conhecer bem as diferentes situações e analisar as diferentes opções sem nos deixarmos arrastar pelo negativismo.
As emoções negativas espalham-se mais rápido que um incêndio com vento forte e têm o mesmo efeito devastador.
Peter Drucker dizia-nos que “a melhor forma de prever o futuro é criá-lo” e, em tempos de incerteza, este é um foco importante que nos conduz ao 2º passo – faça algo.
De acordo com Amy Gallo1, a melhor forma de transformar emoções negativas em positivas é fazer algo concreto. Pode começar com coisas muito simples, como pequenas opções do dia-a-dia. Assim estabelece o mindset necessário para as ações que realmente quer tomar. Afinal, a felicidade é uma escolha.
Quando estamos à frente de uma organização ou mesmo de uma equipa, este desafio torna-se ainda mais relevante. De acordo com Shwan Achor1, com atitude positiva somos 31% mais produtivos e 3 vezes mais criativos. Se contagiarmos a nossa equipa com esta atitude positiva, vejam o impacto que podemos ter no sucesso da nossa organização.
No início do ano estabelecem-se objetivos. Estes devem ser partilhados com as equipas e, em conjunto, devem ser traçados os planos para os atingir. Uma das principais preocupações dos líderes é como motivar e manter motivada a equipa.
Existem dois tipos de forças motivadoras: extrínsecas e intrínsecas.
Os motivadores extrínsecos, ou externos, podem ser prémios, ganhos financeiros ou outros benefícios. Estes motivadores funcionam bem na primeira fase, mas o seu impacto é reduzido ao longo do tempo, pois apenas se sentem os seus efeitos nos momentos em que ocorrem.
Os motivadores intrínsecos, ou internos, são mais eficazes. Estes já existem dentro de cada individuo, não necessitam de ser criados, “apenas” encorajados. Assim, é determinante que o líder conheça bem a sua equipa para que compreenda o que motiva cada individuo, podendo assim inspirá-los e fazer com que mais facilmente o ouçam e partilhem dos mesmos objetivos.
A visualização é uma ferramenta de motivação bastante poderosa. É importante que a equipa partilhe do objetivo a alcançar e que cada individuo consiga visualizar o seu próprio sucesso com a concretização do objetivo da organização. Enquanto líder use metáforas, analogias e imagens para os ajudar neste processo. Escolha palavras vividas e diga-as com emoção. Transmita entusiasmo.
Outra ferramenta determinante na motivação de equipas é o envolvimento. Partilhar os objetivos da organização e a visualização do sucesso ao serem atingidos é muito importante, mas se envolvermos toda a equipa no estabelecimento das metas para cada objetivo e na construção dos planos para os atingir vamos ter indivíduos mais comprometidos e com uma motivação intrínseca mais forte.
No final deste processo é decisivo que cada um tenha consciência do seu papel na concretização dos objetivos e das ações concretas que deverá tomar.
Agora, ao longo do tempo, é só continuar a mostrar o seu entusiasmo, estar atento à sua equipa, acreditar em cada um deles e apoiá-los para que se mantenham motivados. E se sentir que está num dia mau, pense em algo concreto, aja e recorde: a felicidade é uma opção.
Vamos fazer de 2016 um ano mais positivo, um ano mais produtivo, um ano mais criativo.